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Rapidinhas | 0052

sábado, 31 de dezembro de 2011

Trechos do livro A Morte da Razão de Ravi Zacharias.
Um livro resposta ao livro do ateu Sam Harris, Carta a uma Nação Cristã:

(Pensamento de Harris criticando o lance de como Deus pode permitir certas atrocidades no mundo) "Não vejo nenhum sistema moral atuando no mundo, mas o que de fato vejo é moralmente condenável."


[...]

Se porém não existe Deus, quem tem autoridade para dizer se há alguma ordem moral atuando? Sam Harris? Adolf Hitler? Quem?

[...]

Se a asserção de Harris de que no mundo não se vê nenhuma ordem moral é verdadeira, podemos muito bem perguntar por que, então, Hitler não podia introduzir sua própria ordem. O que havia de errado no que ele fez? Com base em que parâmetro Harris acusa Hitler de imoral?

[...]

Vale a pena a leitura. :)

A moça do quarto 203 | A. V. 6

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

(Autor: Rodrigo Maia)

<< Episódio anterior



Cheguei pelo corredor escuro ao temível quarto 203.

Desconfiado, abri lentamente a porta. Vai saber né?
Acendi a luz e fiz um “grhum- grhum” com a garganta, para me certificar se havia alguém lá.
Senti o ar meio pesado...
Calma, sou alérgico, lembra?
O ar estava mofado e parecia que ninguém limpava lá há anos. Logo escutei um som de gota caindo, fui devagar para o banheiro e acendi a luz do banheiro como se o interruptor estivesse quente. Vi a torneira pingando e fechei-a. Se eu fosse você iria ver a torneira do seu banheiro agora.


Brincadeiras à parte ...

O mais interessante é que mesmo cético eu me pegava querendo acreditar em algo.

Bom, dei uma sopradinha nos móveis, empurrei a poeira com a mão e sentei na cama. Abri minha mochila, tirei as pilhas da minha câmera e coloquei na tomada pra carregar.
“Droga! Eles têm o interruptor novo aqui.. cadê o adaptador... hmmmm”

Depois troquei de roupa, coloquei o celular em cima do criado, peguei meu diário de bordo pra escrever tudo isso que estou escrevendo e me deitei com as mãos atrás da cabeça. Comecei a lembrar da caminhada que tive pra chegar até aqui no hotel. Foi bem interessante. Fiquei rindo internamente e pensei nas coisas que vi e ouvi: “Ai, ai... Até parece!”... ATCHIM!

É, o ar estava realmente com cheiro de mofo. Logo peguei no sono e tive um sonho.


...


O Sonho


Comecei a sonhar. Parecia manhã. Abri meus olhos e tudo estava bem claro e embaçado, até que foi tomando forma. Logo senti cheiro de água com sal, aquele cheiro que sentimos quando vamos para o litoral. É um ar diferente. Sentei-me num chão que era de madeira e rangia muito. Percebi que o chão estava balançando bem lentamente. Logo entendi que estava num navio.
Era um navio bem rústico, mas infelizmente não me lembro de muitos detalhes. No navio havia uns insetos que nunca tinha visto. Lembrava um pouco uma joaninha com alguns detalhes a mais nas costas. Nos seus olhos tinha um tipo de pedra com oito lados que também nunca vi; um verde meio fosco, mas alguns cantos da pedra brilhavam como se não fosse fosco.

Fiquei olhando para os insetos e o som deles estava aumentando gradativamente, tinha insetos andando e voando, era como o som do bater de asas dos pardais quando disparam a voar do nada, um som de metais pequenos batendo no chão, como perninhas de insetos e tive a impressão de ouvir uns pequenos gemidos como de morcegos dentro de uma caverna.
Saquei minha câmera e comecei a tirar fotos desses insetos naquele navio rústico. De repente uma neblina de cor rosa ou roxo (não me lembro) tomou conta do navio.

E ouvi um outro som no meio da neblina. Olhei para a janelinha do convés e vi que parecia ser uma bela moça que estava lá. Ela parecia me pedir ajuda. Não lembro suas palavras, mas ela estava tão longe de mim que parecia sussurrar em meu ouvido. Era como um sussurro junto de eco misturado com os sons dos insetos. Comecei a imaginar no porque dela estar pedindo ajuda.

Bom, deixa eu abrir um parênteses aqui. Toda vez que sonho e começo a pensar no sonho, o meu pensamento logo vira real. Bom, essa é a explicação que me dei no fim deste sonho.

Voltando...

Pensei: “Será que ela se escondeu de algum monstro marinho gigante?”
Puxa pra quê, né? Quando pensei nisso no meio do nevoeiro eu vi um enorme vulto vindo de trás do navio, atrás do convés. O vulto foi ficando nítido e vi que era uma grande boca de um tipo de monstro marinho. O monstro foi se aproximando e o navio foi entrando em sua boca junto com todos. Eu gritei, mas não saía som. Corri, mas era em câmera lenta, mas parecia que estava no mesmo lugar sempre. Tudo foi escurecendo, olhei para cima e via a boca do monstro nos cobrindo... “Preciso sair daqui! Preciso sair daqui! Preciso sair daquiiiiii!”

...


Acordei! Ufa! Com os olhos arregalados, olhando pro teto escuro do quarto 203, me conformava por pensamento: “Foi um sonho? Ééé.. foi um sonho.. que bom.”

Fui cerrando os olhos de novo, mas não cerrei totalmente porque eu estava olhando para um feixe de luz roxo no teto e meus olhos focaram em umas poeirinhas luminosas meio rosa na frente do feixe de luz. A poeirinha e o feixe de luz tinham um trajeto em comum, fui olhando pra ver de onde vinham e vi que vinham da minha cama, ou melhor, debaixo dela (pelo menos o feixe de luz eu tinha mais certeza).

Imaginei que fosse o celular, então me inclinei para ver em baixo da cama o que era aquela luz. Quando comecei inclinar escutei um sussurro bem próximo e sem ecos me dizendo: “Vai me ajudar?”

Mano! Foi aí que dei um grito e saí correndo com o lençol que me cobria pro corredor. Não sei como abri a porta tão rápido. Ainda meio cético, fui olhar na fechadura pensando que deve ser coisa da minha cabeça. Olhei na fechadura e ouvi um som de porta batendo vindo debaixo da cama, ao mesmo tempo que a porta bateu, a luz se acabou. Levei um susto mais discreto e me virei, encostando-me na parede do corredor. Pensei em chamar alguém do hotel, mas meu orgulho falou mais alto e resolvi entrar no quarto novamente.
Quando entrei vi meu celular no chão aceso. Aí aliviei... “Poxa, tô cansado mesmo... Era apenas o meu celular no chão.”

Bom, a partir daí dormi mais tranquilo.




Fui acordando no dia seguinte ao som de pássaros, cavalos andando na rua, sino da Maria Fumaça junto de sua sirene nada escandalosa. E acordando fui falando com a voz meio grogue: “Era só o celular no chão... celular no chão...”

Rapidamente me levantei assustado e não lembro se disse ou se pensei: “O quê? Eu deixei o celular em cima do criado!” Confuso fiquei pensando: “Ah não... isso é demais!”

Peguei minhas coisas para cair fora dali... “Até onde vai o bom senso dessas pessoas para manter o turismo?”

Fui socando as coisas na minha mochila, quando parei para olhar para janela. Vi algo que nunca tinha visto na minha vida, assim pessoalmente. Estava tão fácil assim na frente da minha janela algo tão belo e raro.

Continua...

--

Episódios
1º Temporada - Contos da Aldeia Vila Verde: 

Ep. 6: A moça do quarto 203 << Você está aqui




Fotos de Águas do Viana


Rapidinhas | 0051

Tudo que existe, existe. Não criamos nada do nada, pq sempre usamos referências.
A base dessas referências que me intriga. (Rodrigo Maia)

Veja o debate de C.S. Lewis e J. R. R. Tolkien sobre Mitos e Mentiras.

Sugestão Maia | Rapidinhas 0050

domingo, 25 de dezembro de 2011


O ministério da teologia adverte:
Não faça teologia a partir de ilustrações ou alegorias, pois podem sugerir sérias interpretações errôneas, hereges e/ou contraditórias a Bíblia.



Rapidinhas | 0049

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Dizem para sonhar com os pés no chão.
Acho que quem diz isso tem medo de voar.


Como você quer o seu mundo?

domingo, 18 de dezembro de 2011

Se eu quiser um mundo sem Deus, Ele me dará esse mundo¹ no fim dessa vida.

Lembre-se que Ele te tornará responsável por sua decisão.

Se vc não sabe do que estou falando, então Ele me tornará responsável por não tê-lo avisado. E ambos estaremos debaixo da condenação.

A diferença é que mesmo culpado, alguém vai me absolver no julgamento.

Vc que escolheu um mundo sem Deus, não será absolvido automaticamente partindo do pressuposto de que Deus é amor. Deus é justiça tbm e o padrão dele é bem alto.

Se vc nunca mentiu,
nunca roubou,
nunca desejou aquela gata do outro cara,
nunca teve inveja, desejou o mal, matou ou violentou,
nunca desrespeitou,
nunca deixou de ter relacionamento com Deus,
nunca deixou de amar o próximo como a ti mesmo incluindo seu inimigo,
nunca defraudou alguma pessoa oferecendo um beijinho ou sexo só pra te satisfazer,
nunca idolatrou algo a ponto de ser seu motivo de prazer ou alegria,
nunca usou o nome de Deus no lugar de alguma palavra torpe vulgo palavrão e outras coisas semelhantes,
ou se vc nunca cometeu tudo isso que citei até mesmo por pensamentos, então pode ser que vc não seja culpado por Deus no fim. Pode ser que vc mereça morar com Ele no paraíso.

Padrão alto né?

Larga a mão disso que vc chama de livre-arbítrio² e entregue-se aos cuidados de quem sabe como te consertar e controlar suas decisões.

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!

Dica: Ele também não deixará entrar no paraíso alguém que nunca trocou uma ideia com Ele né. No mínimo óbvio.

Deus amou o mundo tanto, que deu seu único filho para que todo aquele que nele crê, não morra eternamente (mundo sem Deus), mas que tenham a vida eterna.

Ele é o único caminho³, a verdade e a vida. Ninguém pode chegar a Deus a não ser por Jesus.
Tá entendendo que não precisa fazer nenhum sacrifício ou promessa para garantir sua salvação?

Está pago!
O que vc decidirá fazer com essa informação que vc leu? Qual será o mundo perfeito para você?

Lembre-se, o que vc decidir definirá seu destino eternamente e será usado contra ou a favor na hora do julgamento.

--

Notas


¹ Sobre o 'mundo sem Deus', é o mesmo que inferno ou morte eterna. Claro que Deus é onipresente e não há canto algum em que ele não esteja. Pois no inferno estará presente a ira de Deus, mas não estará suas benevolências ou virtudes.


² Livre-arbítrio pode ser um termo mal interpretado. Se for a capacidade do homem sozinho descobrir que tem que voltar para Deus e assim dizer no fim que foi ele próprio que teve o querer quanto o realizar, creio estar equivocado o sentido. Mas se livre-arbítrio for algo como a responsabilidade humana no mundo, creio estar certo, pois a bíblia não tem medo de afirmar a soberania de Deus ao mesmo tempo da responsabilidade do homem. Exemplo:

Responsabilidade humana: 
"Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, apedrejas os que a ti são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não o quiseste!
Mateus 23:37"


Soberania de Deus: 
"E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido.
João 6:65"



³ Jesus é o único caminho, não é um dos caminhos. Alguém que diz que todos os caminhos levam a Deus e que nenhuma religião sabe exatamente como Deus é, onde todas estão certas em alguns aspectos é um argumento falso por si só, pois como alguém pode afirmar a verdade ser relativa com um tom de verdade absoluta? Se há uma verdade realmente absoluta, então todas as variações dela não podem ser consideradas verdades. Quem está mentindo nessa história?


PS. Essas são notas bem simples para leigos no cristianismo protestante, vc que entende de teologia complemente suas idéias com sensatez de forma que não seja uma neblina para esses leigos. Tenha sabedoria em saber quem pode estar lendo seus comentários. Tudo aqui pode ter valor eterno.
E se tiver alguém que manja de português, me avise dos erros cometidos. :)

Rapidinhas | 0048

Quem lembra?






















Foto de Kati 
Diagramação de Rodrigo Maia

A mensagem subliminar de Som do Porão

terça-feira, 13 de dezembro de 2011


Meu TCC foi uma revista eletrônica tutorial de teoria musical. Usei metáforas para ajudar um leigo em música  a se interessar mais pelo assunto e se divertir brincando nesse game educativo. Espero colocá-lo em breve na internet. Aqui vai um trechinho da minha monografia. :]

Este projeto usa certas metáforas, como por exemplo:
O porão representa o mundo com várias coisas velhas guardadas, ou coisas antigas que precisam ser exploradas para usá-la de forma original e extrair o melhor de seu desempenho entendendo o seu propósito. A música é algo que sempre esteve conosco, desde os mais primórdios dos tempos. É preciso analisar o lado de dentro do porão para organizar os conceitos e as pré-noções de música adormecidas na mente de um leigo.

Mas para isso é preciso enfrentar o porão, onde está cheio de objetos confusos, mal interpretados e objetos quebrados. Algo se perdeu por lá e é preciso que seja encontrado ou redescoberto e organizado para aproveitar e usá-lo para o seu real objetivo.
Quanto mais o porão se explora, mais vontade de organizá-lo aparece. Há um senso que nos avisa que qualquer coisa quando organizada fica bom. É como o senso da moral, ou seja, a noção do que é certo ou errado, organizado ou desorganizado gravado na consciência da humanidade, um senso que é vindo de algo desconhecido.
Por algum mistério o cérebro tende a organizar coisas, como formas, cores, sons e outras coisas. Este fenômeno pode ser exemplificado com a lei da Gestalt do Fechamento, de forma bem simplista prova a tendência do cérebro organizar as coisas.

O Fator de fechamento é importante para a formação de unidades. As forças de organização da forma dirigem-se espontaneamente para uma ordem espacial que tende para a formação de unidades em todos fechados.

Em outras palavras, obtém-se a sensação de fechamento visual da forma pela continuidade numa ordem estrutural definida, ou seja, por meio de agrupamento de elementos de maneira a constituri uma figura total mais fechada ou mais completa.


Importante não confundir a sensação de fechamento sensorial, de que trata a lei da Gestalt com o fechamento físico, contorno dos elementos dos objetos, presente em praticamente todas as formas dos produtos.
(Gomes, pg. 32 – 2004)

Alguns objetos ajudam a deduzir de quem seja o porão e o que esses objetos que já estavam lá revelam dessa pessoa. Tudo isso cria especulações de quem é o porão e o que o usuário deve esperar encontrar, pois esse é o propósito e objetivo do usuário.




Exemplo de fechamento


GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. São Paulo: Escrituras Editora, 2004.


A real cegueira

domingo, 4 de dezembro de 2011

Caminhando pela rua, Jesus viu um homem cego de nascença. Seus discípulos perguntaram: "Rabi, quem pecou: este homem ou seu pais, para que ele nascesse cego?".

Jesus disse: "Vocês estão fazendo a pergunta errada, procurando a quem culpar. Não há nenhuma relação de causa e efeito aqui. Em vez disso, olhem para o que Deus pode fazer. Precisamos trabalhar com energia por aquele que me enviou, enquanto o Sol está brilhando. Quando a noite chega, o expediente acaba. Mas enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.

Dito isso, ele cuspiu no chão, fez uma mistura de barro com a saliva, esfregou a mistura nos olhos do cego e disse: "Vá! Lave-se no tanque de Siloé". (Siloé significa "Enviado".)

O homem foi, lavou-se - e passou a enxergar.

Momentos depois a cidade estava em alvoroço. Os parentes do homem e aqueles que anos após ano o conheciam como um mendigo cego, perguntavam: "Esse não é o homem que conhecemos, que se sentava aqui e mendigava?".

Outros diziam: "É ele mesmo!"

Mas alguns duvidavam: "Não pode ser o mesmo homem, de jeito nenhum! É só alguém parecido com ele."












































Mas o homem confirmou: "Sou eu mesmo".

Eles interrogaram: "Como você conseguiu enxergar?"

"Um homem chamado Jesus fez uma mistura, esfregou-a nos meus olhos e disse: 'Vá a Siloé e lave-se ali'. Eu fiz o que ele disse. Lavei-me e comecei a enxergar. :)"

"Então onde ele está?".

"Eu não sei".

Eles levaram o homem aos fariseus, porque o dia em que Jesus fez a mistura e curou a cegueira dele era sábado. Os fariseus o interrogaram de novo, para saber como ele havia conseguido enxergar. Ele respondeu: "Ele pôs uma mistura em meus olhos, eu me lavei e agora vejo".

Alguns fariseus resmungaram: "Obviamente, esse homem não pode ser de Deus. Ele não guarda o sábado! ¬¬".

Outros argumentaram: "Como um homem mau pode realizar milagres, atos que revelam o próprio Deus?". Assim, houve divisão entre eles.

Eles voltaram a interrogar o cego: "Você é o perito aqui. Ele abriu os seus olhos. O que você tem a dizer sobre isso?".

Ele disse: "Ele é um profeta".

Os judeus se recusavam a acreditar que aquele homem havia sido cego a vida toda. Então, chamaram os pais do homem que agora enxergava muito bem e perguntaram: "Este é o filho de vocês, o que vocês dizem que nasceu cego? Então, como ele pode ver agora?".

Seus pais disseram: "Sabemos que ele é nosso filho e sabemos que ele nasceu cego. Mas não sabemos como veio a enxergar - não temos a menor idéia de quem abriu os olhos dele. Por que não perguntam a ele? Já é adulto, pode falar por si". (Os pais dele falaram assim porque tinham medo dos líderes judeus, que haviam determinado que quem afirmasse que Jesus era o Messias seria expulso da sinagoga. Foi por isso que os pais disseram: "Perguntem a ele. Já é adulto".)

Eles convocaram o ex-cego segunda vez e disseram: "Dê o crédito a Deus. Sabemos que aquele homem é um impostor".

Ele replicou: "Não sei nada sobre isso. Mas de uma coisa eu tenho certeza: eu era cego... e agora vejo".

Eles perguntaram: "Como ele fez isso a você? Como ele abriu seus olhos?".

"Já contei mais de uma vez, e vocês não ouviram. Por que querem ouvir de novo? Querem se tornar discípulo dele?".

A resposta deixou-os furiosos: "Discípulo dele é você; nós somos discípulos de Moisés! Temos certeza de que Deus falou a Moisés, mas não temos ideia de onde saiu esse homem".

O homem respondeu: "Impressionante! Vocês alegam não saber nada a respeito dele, mas o fato é que ele abriu meus olhos! É fato bem conhecido que  Deus não age por meio de pecadores, mas ouve quem vive em reverência e cumpre sua vontade. Ninguém jamais ouviu falar de alguém que tivesse aberto os olhos de um homem que nasceu cego. Se esse homem não viesse de Deus, não seria capaz de fazer nada".

Eles disseram: "Você não passa de um zé-ninguém! Como ousa nos ensinar?". Então, correram com ele dali.

Jesus soube que eles o haviam expulsado. Procurou por ele e o achou. Então, perguntou: "Você acredita no Filho do Homem?".

O homem disse: "Senhor, mostre-o para mim, para que eu possa crer nele".

Jesus disse: "Você está olhando para ele. Não reconhece minha voz?".

"Senhor, eu creio!", exclamou o homem, e o adorou.

Jesus, então, disse: "Vim ao mundo para pôr tudo às claras, para estabelecer as distinções, de modo que quem nunca viu possa ver e os que têm a pretensão de ver pareçam cegos".















Alguns fariseus casualmente ouviram a conversa e indagaram: "Você está nos chamando de cegos?".

Jesus disse: "Se vocês fossem realmente cegos, não teriam culpa, mas a partir do momento que se declaram capazes de enxergar se tornam responsáveis por seus erros".


























Livro de João capítulo 9 - Tradução de Eugene H. Peterson
Ilustração de Jeremy Mohler

Rapidinhas | 0047

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Em um reino mentiroso a verdade é incomum.
Em um reino verdadeiro a mentira é incomum.